Bexiga natatória dos peixes
Os conceitos físicos presentes
A bexiga natatória é um grande saco que possui paredes
finas e bastante irrigadas, ocupando região dorsal do animal. Ela é responsável
pelo armazenamento de gases como oxigênio, gás carbônico e nitrogênio e a
concentração de determinado gás vai depender da espécie de peixe. Ela é um
órgão hidrostático, ou seja, serve para a flutuabilidade do peixe, alterando a
densidade do animal, facilitando ou dificultando a flutuação. Antes de entender
como funciona essa bexiga, precisamos compreender duas forças principais que
estão relacionadas com a atividade da mesma. A primeira é a peso que é a força que puxa o peixe
para baixo, em seguida vem a força para
cima do empuxo e é resultado da diferença de pressão do fluído em níveis
diferentes. Para que o corpo esteja submerso
é necessário uma relação entre o peso e o empuxo, sendo que, quando o peso for
maior que o empuxo, o peixe afunda. Contudo, quando o peso é menor que o
empuxo, o peixe sobe em direção a superfície da água. Foi o mesmo principio
usado por Leonardo da Vinci em 1771, conhecido como A tartaruga americana ( The American Turtle). Com o auxilio desse
órgão, os peixes podem emergir, reduzindo sua densidade total sem aumentar a
massa, eles fazem isso a partir do momento que enchem a bexiga natatória de
oxigênio coletado da água circundante. Quando pretendem descer, os mesmo
esvaziam a bexiga. Para que permaneçam num nível equilibrado, eles precisam
fazer com que a força peso e de empuxo se anulem, ou seja, sejam iguais. Com
esse intuito eles enchem a bexiga até um ponto que deslocam o volume de água
que corresponda ao peso do próprio corpo. O funcionamento pode ser entendido
pela imagem.
REFERENCIAS
Disponível
em: http://www.fisica.ufpb.br/~romero/objetosaprendizagem/Rived/12Hidrostatica/materiais/texto1.pdf.
Acesso em 19 de janeiro de 2017
Disponível
em: https://toinhoffilho.blogspot.com.br/2012/05/ciencias-vale-apena-saber-o.html.
Acesso em 19 de janeiro de 2017
http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20021/Angelisa/curiosidades.html.
Acesso em 19 de janeiro de 2017
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