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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

MIGRAÇÃO DAS ESPÉCIES


MIGRAÇÃO DAS ESPÉCIES

A influência do campo magnético nas rotas migratórias


Caixa de texto: Fonte: Google Imagens

     A migração pode ser entendida como um deslocamento cíclico, ou seja, parte do ano uma determinada espécie para um lugar onde ficarão reproduzindo e em outra parte do ano, os adultos e seus filhotes irão se deslocar para um lugar que comumente é o local que estavam inicialmente antes de iniciar a saída. Várias teorias foram elaboradas para definir como tais animais possuíam a capacidade de sair do lugar de origem e depois retornar para o mesmo ponto de partida. Uma delas é que esses seres são guiados pelo campo magnético da terra.

Quero citar três espécies principais, são elas:
A ave conhecida como Sterna paradisaea conhecida como Andorinha do Mar do Ártico ou até mesmo Trinta-réis-ártico é uma ave do gênero Sterna e possui alimentação baseada em peixes pequenos e crustáceos. Ela nidifica, em zona costeiras, no mês de novembro, onde as fêmeas dessa espécie colocam seus ovos em ninhos camuflados. Essa espécie é conhecida como aquela que executa as migrações mais longas, com cerca de 40 a 45 km de distância todo ano. Esse animal começa a se deslocar em abril pelo Atlântico Norte e Sul até Antártica, e o pico do movimento migratório ocorre em agosto para que em setembro voltem para o habitat natural, o Ártico.
A Carretta caretta conhecida como tartaruga cabeçuda ou tartaruga mestiça é uma das espécies conhecidas que está ameaçada de extinção. Ela ocorre em mares tropicais e subtropicais, além de águas temperadas, já que seus hábitos são bem variados e varia de acordo com a maturidade do animal, os filhotes vivem no alto-mar e os adultos em áreas de alimentação localizadas a 35 e 50 metros de profundidade. Em mar aberto, esse animal encontra correntes que utilizam para navegar a longas distâncias nas épocas de acasalamento e desova que ocorre aqui no Brasil, mais precisamente nos litorais do Espírito Santos e sul da Bahia, mas também pode ocorrer no norte da Bahia, norte do Rio de Janeiro e Sergipe.
O Buteo swainsoni conhecido como Gavião-papa-gafanhoto é uma ave de grande porte que alimenta-se durante o período de migração, tanto na ida como na volta, mas no local de reprodução ou invernada na Argentina esse animal como grilos e gafanhotos, além de roedores, mamíferos pequenos, pássaros e morcegos. Essa espécie nidifica nas pradarias da América do norte e migra nos meses de outubro e março para o verão da América do Sul.
O que podemos achar em comum entre esses animais é que todos eles realizam migração no seu período reprodutivo e retornam para o mesmo local. Uma das teorias é que se guiam pelos campos magnéticos da terra, como podemos observar na imagem 2 onde há os campos magnéticos e se olharmos para as rotas dos animais acima citados, todos eles se guiam por uma rota que pode ser comparada com as linhas do campo magnético. Umas das informações que podemos citar é a presença de magnetita, que é um mineral sensível ao campo, no cérebro das tartarugas marinhas que possibilitam esses animais a se alinharem com o campo magnético, há ainda cientistas que defendem que não são cristais de magnetita, mas sim, fotopigmentos criptocromos nos olhos das tartarugas que fazem essa detecção do campo de forma química.
Além dessas espécies, em pesquisas na Nova Zelândia, alguns pesquisadores verificaram que existem partículas de ferro no bico dos pombos que funcionam como uma agulha de bússola e que essas aves ainda tem a capacidade de perceber variações do campo magnético e se guiar por elas.
Todos inúmeros estudos e correlações das rotas dos animais com o campo magnético reforçaram a ideia e a crença de que eles são influenciados sim pelo campo magnético que os auxilia para que se desloquem.

REFERÊNCIAS
Disponível em:http://www.wikiaves.com/trinta-reis-artico. Acesso em 23 de Janeiro de 2017
Disponível em:http://tamar.org.br/interna.php?cod=335. Acesso em 23 de Janeiro de 2017

Disponível em:http://www.wikiaves.com.br/gaviao-papa-gafanhoto. Acesso em 25 de janeiro de 2017

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